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Corinthians 2 x 1 Guaraní: o raio cai

Não foi absurdo como em 2011 ou inacreditável como em 2015. Mas doeu demais nova eliminação na Libertadores

Pitana expulsa Pedrinho
Pitana expulsa Pedrinho

Por Mauro Beting

O Tolima foi um negócio absurdo em 2011. Ronaldo se aposentou, Roberto Carlos deixou o clube, Andrés segurou Tite por 2,4 milhões de motivos e pelo não de Muricy, e depois da borrasca e ressaca vieram Brasileiro, Libertadores e o mundo mais uma vez.

O Guaraní foi um presente de grego paraguaio em 2015. Dolorido, mas que ao final do ano traria mais um Brasileiro incontestável.

O Guaraní de 2019 foi um fracasso não premeditado, mas muito cedo e pesado também pelo passado recente.

Não creio que possa ainda na mesma temporada dar em algo tão positivo como foram 2011-12 e 2015.

O que não significa não repetir a permanência de Tiago que só está começando um trabalho que promete coisas boas. Mas que ficou pelo caminho já trilhado. E poderia chegar a outro lugar.

O Corinthians fez boa partida. Mereceu a vitória por 2 a 1. Talvez merecesse mais sorte pelo que produziu em Itaquera, até mesmo no Paraguai. O regulamento do gol geográfico é cruel. Tanto quanto lembrar o que o Guaraní fez em 4 jogos em duas Libertadores abortadas. Esta ainda no primeiro mata-mata da primeira fase.

Há o que reclamar de Pitana no gol de falta que não foi (pela TV). No campo, parecia que Gil havia derrubado o rival. Como parecia que um mito e muro como Cássio tinha como defender aquela bola forte do algoz Fernández que passou pela barreira. Um goleiro como ele já fez defesas como essa. Um time como o Corinthians já superou rivais mais qualificados.

Tanto que quase superou a expulsão infantil de Pedrinho aos 28. Ele que nunca havia sido expulso. Só tinha dois amarelos pelo Timão. E escorregou e levou o primeiro a um minuto. Ele que na vontade de fazer mais foi dar uma bike e mereceu o segundo. Corinthians de faltas duras que já tinham sido amareladas três vezes em 13 minutos. Rígido e correto árbitro que não fez o mesmo com o bravo time visitante. E só seria infeliz com o Guaraní quando expulsou o bom zagueiro Romaña aos 40 finais, depois de um primeiro cartão absurdo.

Quando o Corinthians já atacava no bumba-meu-gavião depois de boa meia hora inicial. Com Luan marcando belo gol aos 8. Love servindo Boselli para fazer o gol classificatório três minutos depois da expulsão de Pedrinho. O Corinthians até então acertando o pé, o time, o jogo na boa escolha de Tiago.

Até as pernas começarem a pesar. O gol irregular pesar ainda mais, fantasmas já citados inibirem a criatividade. O Guaraní fazer o dele e o Corinthians mais uma vez não conseguir repetir o invicto 2012.

Que repita a permanência do treinador que ainda não consolidou equipe e ideias. E que não se faça de Pedrinho em 2020 o que sobrou para Guinei em 1991, Alexandre Lopes em 1996, Edilson em 2000, Roger em 2003, Coelho (um pouco menos) em 2006, e o que talvez se fizesse com Alessandro em 2012 - não fosse Cássio x Diego Souzag.

Paciência. Mesmo que tão dolorida.

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