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'A segurança não existe', diz Nino sobre protocolo do Carioca

Zagueiro do Fluminense comentou ainda sobre a derrota no último jogo e salário de abril recebido nesta semana

Nino critica protocolo Jogo Seguro
Nino critica protocolo Jogo Seguro - Lucas Merçon (Lucas Merçon / Fluminense F. C.)

Por Aline Nastari

O Fluminense e seus jogadores nunca esconderam o posicionamento contrário ao retorno do Campeonato Carioca. Na partida do último domingo, derrota por 3 a 0 para o Volta Redonda, três jogadores do adversário foram positivados para coronavírus já na concentração, o que explicitou uma falha no protocolo “Jogo Seguro”, uma vez que, os atletas contaminados chegaram a ter contato com o grupo que, por sua vez, entraram em campo contra o Tricolor. Nesta quarta-feira (01), em entrevista coletiva, o zagueiro Nino deixou claro que não há como garantir uma segurança total com o protocolo.

“O protocolo em si deixa brechas, os jogadores do Volta Redonda já tinham sido testados e chegaram no jogo infectados. Assim como a gente pode testar no início da semana e durante a semana pegar e estar treinando normalmente. O protocolo em si não é 100% seguro, a segurança não existe, a segurança é ficar em casa nesse momento. Mas em nada atrapalhou no jogo. Entendemos o momento delicado, o risco sempre existe, mas sabíamos dos testes positivos e em nada nos atrapalhou. Estávamos focados no jogo”, disse.

Créditos: FluTV

Apesar de garantir que a falta de segurança não interferiu no resultado da partida, o jogador reconhece que os atletas ainda não estão em suas formas ideais de jogo.

“Foi uma derrota doída, sentimos todas as dificuldades que qualquer time sentiria só treinando 8 dias, não sei se a parte física ou técnica atrapalhou, mas o que posso dizer é que não estamos 100% preparados como estávamos quando paramos. Não tem como voltar tudo ao normal em 8 dias depois de três meses parados. Todos nós erramos muito nesse jogo, o que não costumamos errar. Sabemos que todo mundo precisa melhorar, é uma cobrança saudável para dar a resposta no próximo jogo. Mas esse jogo foi atípico, todo mundo errou e errou muito”, relatou.

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Na última terça-feira (30), o Fluminense cumpriu mais um mês do acordo de redução durante a pandemia e pagou 50% do salário de abril, quando os jogadores tiraram férias e ficou combinado que receberiam metade agora e a segunda metade até dezembro. Dessa forma, a única pendência é o mês de maio em que os jogadores abriram mão de 25% do valor.

“Em relação ao salário a gente sabe da luta do presidente, nesse momento todo lugar do mundo está passando por dificuldades, entendemos o esforço dele, sabemos que está fazendo o melhor, sabemos que vai cumprir com os compromissos dele, vemos a transparência e a seriedade e isso não nos atrapalha, sabemos que um momento iremos receber e isso não interfere em campo”, comentou Nino.

O Fluminense entra em campo na próxima quinta-feira pela 5ª rodada da Taça Rio contra o Macaé às 17h30 em Bacaxá. Com 9 pontos é o líder do grupo B da Taça Rio e precisa de um empate para garantir a classificação para a próxima fase.

Confira outras respostas da coletiva:

Notícia de atletas do Volta Redonda contaminados

A gente sempre deixou claro nosso posicionamento junto com o clube que era preservar vidas, mas existia um protocolo a ser cumprido. No momento do vestiário isso não passava na nossa cabeça, não nos atrapalhou. O foco e pensamento estavam no jogo como sempre estiveram em todos os jogos sempre estiveram.

Próximo jogo

Todo jogo é importante e quando você vem de uma derrota é ainda mais importante para dar uma resposta positiva. Quando acaba o jogo já ficamos ansiosos para jogar o próximo e mudar a imagem que deixamos, ninguém ficou feliz. Esse jogo é de extrema importância. Estamos focados para voltar a vencer, classificar bem e trabalhamos para que tudo dê certo e a gente esteja focado para conquistar um resultado diferente do jogo passado.

Fator que pesa mais no retorno

Todos fatores pesam, a falta de jogadores qualificados como Nenê e Wellington, a parte física e técnica, a luta contra ao que nós não enxergamos que é o vírus, a ansiedade para voltar a jogar do jeito que a gente parou, tudo isso interfere e pesa quando entramos em campo. Mas a partir de agora teremos que fazer tudo novo porque vimos que o resultado não foi bom. É importante o que faremos daqui para frente, queremos focar 100%, se preparar mais rápido possível física e tecnicamente, deixar os cuidados com a saúde para quem tem que cuidar, focar em campo e voltar a vencer.

Jogadores mais velhos

Acredito que isso seja relativo, a gente vê o Nenê que tem os maiores resultados positivos. Tem também a experiência e qualidade que eles agregam ao time, por isso não podemos dizer que é um problema. Depois de um tempo parado todo mundo sente a volta, estamos focados para evoluir porque ainda tem uma distância de como estamos para quando voltamos e precisamos tirar essa distância.

Pausa entre carioca e brasileiro

Essa também não é uma coisa ideal, longe disso, essa era uma das brigas do nosso presidente. A volta precoce faz que quando o campeonato voltar a gente fique um tempo parado e tenha uma queda física novamente. Vamos tentar treinando presencialmente manter o treino físico, e esse tempo de intervalo vamos aproveitar para nos preparar porque nosso principal objetivo é o Brasileiro e a Copa do Brasil.

Que erros não repetir

Todos nós erramos muito nesse jogo, o que não costumamos errar. Mais que olhar no coletivo estamos pensando no individual, sabemos que todo mundo precisa melhorar, uma cobrança saudável para dar resposta no próximo jogo. Focamos em questão básica, taticamente está todo mundo com o mesmo pensamento, correndo junto para que fique mais fácil no campo. Mas esse jogo foi atípico, todo mundo errou e errou muito. Estamos trabalhando para minimizar os erros e próximo jogo recupere isso.

Perder colocação geral

Entendemos que ainda temos a chance de ir para final, tem o caminho pela Taça Rio e é esse que vamos percorrer. Ainda não está definida a colocação geral, até o último minuto vamos lutar, mas existem outros caminhos e vamos tentar até o final buscar a classificação e o título sem se abalar por causa de uma derrota ou perda de colocação porque sabemos que tem muita coisa boa pela frente e podemos render muito mais.

Faltou foco?

Quando falo do foco, queria dizer que é daqui para frente, focar ainda mais. Não foi suficiente nossa preparação, a gente sabe que o jogo é muito mental e a gente passou por muitas situações adversas nesse jogo, tomamos o gol muito cedo, tivemos a expulsão, ... Temos que estar em uma batalha interna para manter o foco no jogo, não desconcentrar e lutar até o fim. Mas não foi uma coisa que tem nos atrapalhado, a gente sabe que precisa melhorar e isso é bom, esquecer o que passou porque o resultado não volta mais

Maracanã faz falta?

Não acho, que seja uma coisa que faça falta, faria falta se tivesse a torcida no Maracanã e sem ela no Engenhão. Mas o gramado estava muito bom e condições do campo também. Estamos há três meses sem jogar no Maracanã, tão desabituado como no Engenhão. Condições foram as melhores e isso não é desculpa.

Modelo de jogo do Odair

Estamos bem habituados com esquema do Odair, vem dando certo, já o conhecemos, sabemos o que ele quer e deseja do time.

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