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Marta reafirma intenção de 'dar voz' a atletas e crava: 'Ainda posso jogar'

Seis vezes melhor do mundo, brasileira afirmou que não deveria trocá-la - nem a companheira Formiga - por uma jogadora mais nova

Marta, pelo visto, ainda está longe de parar
Marta, pelo visto, ainda está longe de parar - Elsa (Getty Images)

Por Redação do Esporte Interativo

Na última Copa do Mundo feminina, a brasileira Marta fez um discurso que chamou a atenção de todos que o viram. Pedindo mais valorização do futebol feminino até mesmo pelas jovens jogadoras, a camisa 10 afirmou que ela, Formiga e Cristiane, três das grandes referências do esporte, não durarão "para sempre".

Em entrevista ao jornal 'The Telegraph', entretanto, a craque não deu sinais de que pretende parar tão cedo, afirmando que não deveria ser substituída por uma jogadora mais nova apenas pela idade. E citou a companheira de seleção Formiga, já com 42 anos, para justificar isso.

"Eu gosto de ser como ela [Formiga], ter esse desafio. Ver como ela vive já é o suficiente, ela nem precisa falar nada. Eu não trocaria Formiga por outra jogadora só porque essa jogadora é mais nova. E não façam isso comigo. Eu estou mais velha, mas ainda consigo jogar. Não tem esse negócio de idade, você não olha a idade."

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Além disso, afirmou que decidiu usar sua imagem durante a Copa para dar voz a atletas que não têm a mesma relevância e acabam sendo "usadas" pelas empresas que as patrocinam. E indicou que pretende continuar fazendo isso.

"Durante a Copa, eu encerrei o contrato com um dos meus parceiros e decidi que não aceitaria a proposta deles. Pensei: 'vou usar esse momento para dar voz para mulheres que são usadas por muitas marcas. Elas recebem equipamento para treinar e jogar, mas nada financeiramente'. E, por isso, várias conseguiram assinar contratos."

Eu não, mas essa é nossa importância como atletas: podemos usar nossa voz para dar voz a elas, o que vai levar mais oportunidades a elas."

Aos 34 anos, Marta segue jogando pelo Orlando Pride, onde está desde 2017, e pela Seleção Brasileira. Seis vezes eleita melhor do mundo (2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018), também afirmou que pretende jogar as Olimpíadas de Tóquio, caso sejam mesmo realizadas em 2021.

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