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Respeito pelo gol - Santos 0 x 4 Flamengo

O DNA histórico do Santos e o desse Flamengo desde 2019 respeitam o gol e o ataque. Sempre.

Gabigol
Gabigol

Por Mauro Beting

Não vi desrespeito de Gabriel Barbosa na Vila Belmiro contra o clube que o criou e projetou. Da cidade onde moram os pais torcedores do Santos. Talvez ele possa ter feito algo longe da TV. Ainda assim não convém cutucar a fera com língua curta como a do torcedor que exigiu respeito. E viu o que aconteceu depois. E de novo.

Na segunda etapa, como tem acontecido com mais um Flamengo espetacular, Gabi respondeu pela bola. Não pela boca. Fez 1 a 0 de pênalti bem discutível. Fez 2 a 0. Fez o terceiro. E o quarto foi presente de Pirani para o estreante Andreas Pereira. Outro santista de berço. Vencendo o Santos de erros infantis de gente promissora. E de profissionais mais rodados como Diniz.

Mas, diferente do que diz o seu treinador, o Santos não foi goleado por seus não poucos erros. Ele foi batido por um gigante em forma colossal. Flamengo de oito goleadas em 14 jogos com Renato. Fora a tunda sofrida diante do Inter, uma máquina de fazer gols. E de os buscar o jogo todo esses lances. Marcando à frente com sede de gols. Marcando atacando. Fazendo um gol e querendo mais. Não abdicando do ataque. Querendo gols e show.

Dá pra querer mais?

Sim. Dá para pretender que outras equipes também pensem assim grande. Sem a mesma qualidade. Mas com a mesma vontade.

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