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Lewandowski faz elogios a Klopp e brinca: 'Era como o professor chato da escola'

Atacante polonês relembrou momentos difíceis da carreira e disse ainda não acreditar que foi escolhido como melhor jogador do mundo

Lewandowski manteve carinho por Klopp mesmo depois de deixar o Borussia Dortmund
Lewandowski manteve carinho por Klopp mesmo depois de deixar o Borussia Dortmund - Chris Brunskill/Fantasista (Chris Brunskill/Fantasista)

Por Redação do Esporte Interativo

A temporada 2019/20 de Robert Lewandowski foi uma das melhores que um jogador que não se chame Lionel Messi ou Cristiano Ronaldo fez nos últimos anos. Por isso, o polonês do Bayern foi coroado como melhor jogador do mundo no The Best, prêmio da Fifa.

Em texto publicado no site 'The Players' Tribune', o centroavante afirmou que ainda não acredita 100% no fato de ter vencido a premiação, por conta de um "complexo de inferioridade" relacionado ao seu país.

Eu tive que realmente encarar o troféu para acreditar no que eu conquistei. Na verdade, sendo honesto, ainda não acredito totalmente. Na Polônia, temos um complexo de inferioridade. Nunca tivemos um melhor do mundo. Sentimos que ninguém é bom o suficiente. Garotos da Polônia não deveriam ser melhores do mundo."

 

Além disso, Lewa lembrou de seu pai, um dos principais responsáveis por sua carreira, segundo ele mesmo. Krzysztof, como se chamava, faleceu quando o atacante tinha 16 anos, e não chegou a ver seu filho atuando profissionalmente.

"Meu pai fazia viagens de quatro horas só para eu treinar. Outros pais pensavam que ele era louco. E perguntavam: 'por que você faz isso?'."

Eles [seu pai e sua mãe] nunca disseram que era porque queriam que seu filho fosse profissional. Eles diziam que era porque Robert tinha um sonho e amava jogar. Nunca foi porque ele viraria profissional, chegaria ao topo e seríamos ricos."

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Por fim, Lewandowski também relembrou o período que viveu no Borussia Dortmund, sob o comando de Jürgen Klopp, e destacou o técnico alemão como um dos principais responsáveis pelo seu crescimento no futebol, revelando até uma aposta que havia feito com o treinador.

"Eu estava desesperado para deixar minha marca e Jürgen queria me desafiar, então fizemos uma aposta nos meus primeiros meses [no Borussia]. Se eu marcasse dez gols numa sessão de treino, ele me daria 50 euros. Se não, eu daria 50 euros a ele. Nas primeiras semanas, eu tive que pagar quase sempre, ele ria."

Mas depois de alguns meses, as coisas mudaram, eu estava ganhando dinheiro. Então ele disse: 'Pare. Já chega, você está pronto'."

Lewandowski e Klopp juntos na época de Borussia Dortmund (Foto: Getty Images)
Lewandowski e Klopp juntos na época de Borussia Dortmund (Foto: Getty Images)

Elogiando o treinador, o camisa 9 apontou que, além de ter sido uma figura paterna (à época, Lewa já tinha perdido seu pai), Klopp era como "o professor chato da escola".

"Eu podia falar com Jürgen sobre tudo, podia confiar nele. Ele é um cara de família e tem muita empatia com o que acontece na sua vida privada. E ele não era só uma figura paterna para mim. Como técnico, ele era como o professor chato. E digo isso da melhor maneira possível."

De qual professor você lembra mais? Do que facilitava as coisas? Não, você lembra do chato, que era rígido, que te botava pressão. Jürgen era assim. Ele não ficava contente com um estudante "nota 6". Ele queria estudantes "notas 10". E não por ele, mas por você."

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