Por Mauro Beting
Ele é o maior artilheiro dos pontos corridos. Campeonato assim disputado desde que ele apareceu no cenário mundial marcando um gol com 3 segundos, pelo júnior do América. Ele é o segundo maior artilheiro do Brasileirão. É o maior da Copa do Brasil.
Não é o maior goleador do Cruzeiro e nem do Fluminense. Mas é o melhor camisa 9 tricolor. Possivelmente um dos mais Fluminense de todos eles e com todas as camisas.
O gol que fez nos 4 a 0 no Corinthians é daqueles que até quem sofre sente menos por ser dele. Pela identificação com a camisa, com a história, com a torcida, com o Maracanã, com as Laranjeiras, com o gol.
Fred não é aquele que não foi na Copa-14. É o artilheiro que no mesmo ano seria pela segunda das três vezes o goleador do Brasil.
Mas o que de fato parece é que Fred quer mesmo ser o torcedor do Fluminense lá dentro. Como todo torcedor tricolor queria mesmo o abraçar no gol no penúltimo jogo. Como, no fundo, todo torcedor que anda carente de camisas 9 gostaria no seu time não apenas de um cara que faça os tantos gols que sempre fez Fred.
Mas que seja mesmo esse cara que é sinônimo tanto de gol quanto do clube. Como ele foi do bi do Brasileirão. E, mais ainda, o cara do milagre da espantosa recuperação do time mais rebaixado que conseguiu escapar. O de 2009.