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Vinicius Junior quer volta de La Liga para trazer título e alegria ao Real Madrid

Em entrevista ao jornal Marca, da Espanha, a promessa brasileira fala sobre sua adaptação, sua tristeza pela situação do Brasil diante da pandemia do novo coronavírus e que nada está perdido na Champions League

Vinicius Junior decidiu o último clássico contra o Barcelona e quer a volta de LaLiga
Vinicius Junior decidiu o último clássico contra o Barcelona e quer a volta de LaLiga - Gonzalo Arroyo Moreno (2020 Getty Images, Getty Images Europe)

Por Redação do Esporte Interativo

Vinicius Junior e Real Madrid já estão ligados um ao outro de maneira oficial faz três anos. A sensação brasileira, depois ter firmado compromisso com o clube merengue, ainda jogaria mais um ano no Flamengo até encarar o desafio de se mudar para a capital espanhola e jogar ao lado de grandes craques.

Do início difícil, da assistência em um jogada soberba para Benzema marcar contra o Real Madrid nas oitavas de final da Champions em 2019, para mais uma sensação de gangorra no seu nível de atuação, até o momento em que veio a pandemia do novo coronavírus. A gangorra neste momento o mantinha no alto. Vini Jr deixou sua marca no clássico vencido contra o arquirrival Barcelona no dia 1º de março deste ano e foi titular contra o Manchester City nas oitavas de final desta temporada, sendo um dos melhores jogadores do time comandado por Zinédine Zidane. Em entrevista ao jornal Marca, da Espanha, ele torce para uma volta: "temos muita vontade de voltar, de ganhar. E queremos ganhar esse Espanhol pela nossa torcida. As pessoas sofreram muito e queremos dar aos madridistas uma alegria no meio desta situação. Sabemos que um triunfo em La Liga não vai solucionar grandes tragédias, mas seria um sorriso, algo de felicidade."

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Com o desejo de Vini Jr atendido, pois a La Liga confirmou neste sábado (23) que o Campeonato Espanhol tem o dia 8 de junho como a da ta oficial do retorno, poderemos ver o 'Malvadeza' em ação novamente com o Real Madrid. Por enquanto, conferimos mais alguns destaques da entrevista concedida ao jornal Marca.

Início complicado e adaptação:

“Todas as mudanças são importantes e aquela foi enorme para mim e para o meu entorno. Todo meu mundo mudou e as pessoas queriam ver imediatamente um grande jogador, um garoto que não fosse afetado por nada. Mas eu sabia que todas as grandes mudanças precisam de grandes sacrifícios. Estava preparado para isso, para trabalhar em silêncio, para me sacrificar sem ver os grandes resultados imediatamente. Foi muito importante ter a mente tranquila”.

Quando falam da sua falta de gol:

“Não me incomodo, claro que não. Eu sou o primeiro que sabe que se pode melhorar em tudo, sempre. Até o último dia da minha carreira. E assim quero seguir toda a minha vida, convencido de que sempre tenho que melhorar. Eu sou o primeiro nisso. O dia que não acreditar nisso, então terei que deixar o futebol profissional. Porque eu sou profissional do futebol para isso, para respeitar minha profissão. Acreditar que já não preciso melhorar em algo é faltar com respeito à minha profissão. E isso, te digo, que não vai acontecer nunca. Tenho que melhorar até o último dia da minha carreira”.

Sobre ter dúvidas quando não jogava:

“Não tinha dúvidas. Todos viemos para treinar pensando que merecemos um espaço. A posição do técnico é muito complicada. Eu posso culpar a má sorte, ou a outras coisas, mas sou muito exigente comigo mesmo. Quando não jogo, o que penso é que tenho um dia a menos para trabalhar e mostrar que tenho um espaço. Isso é respeitar o futebol”.

Sobre ter pensado que o futebol não voltaria:

“Tinha momentos, quando a crise era enorme e o número de mortes era altíssimo, que pensava que era impossível que o futebol ou qualquer coisa pudesse voltar em uns meses. Porém, com o tempo, começamos a ver uma luz. Imagino que é o que todos pensaram. Agora sim estou convencido que vamos poder recuperar as coisas pouco a pouco. Uma destas coisas é o futebol”.

Notícia da pandemia no Brasil:

“As notícias também são terríveis. No meu país estão em uma situação difícil, como há algumas semanas aqui na Espanha. Sofri muito pela Espanha e agora estou sofrendo muito pelo Brasil. As pessoas têm muito medo e é lógico”.

Antes de tudo parar:

“Me sentia muito bem e notava que muitas coisas que eu tentava no gramado, saíam com certa facilidade. Estava adquirindo um bom equilíbrio entre o que tentava e o que conseguia."

Sobre gol no clássico:

“Foi um ótimo gol, um ótimo passe de Toni (Kroos). Já revi algumas vezes, claro, porque foi a vitória ao lado da nossa torcida. Foi muito importante”.

Champions League:

“Se a Champions voltar, será uma notícia muito boa não só para o futebol, mas para o mundo. Poder jogar partidas em outros países será um sinal muito positivo, porque estaremos mais próximos do normal. É verdade que o resultado da ida foi ruim, mas somos o Real Madrid. Nossa obrigação é estarmos bem preparados e se a partida acontecer, que quando ela termine, todos os madridistas possam dizer: eles deram tudo, estamos orgulhosos”.

Real Madrid melhor que o Barcelona nos jogos do Espanhol:

“Assisti aos jogos novamente e continuo pensando que sim. Acredito que fomos melhores que eles em mais coisas. Fizemos jogos muito bons até agora e temos que recuperar nossas melhores sensações. Temos muita vontade de voltar, de ganhar. E queremos ganhar esse Espanhol pela nossa torcida. As pessoas sofreram muito e queremos dar aos madridistas uma alegria no meio desta situação. Sabemos que um triunfo em La Liga não vai solucionar grandes tragédias, mas seria um sorriso, algo de felicidade”

Após bela jogada de Vinicius Jr, Real Madrid abre o placar com Isco

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