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Em amistoso contra a quarta melhor seleção do mundo, Brasil não tem muitas chances e termina com a derrota

A técnica Pia Sundhage totaliza três derrotas, contra a França, Estados Unidos e Austrália

Seleção em amistoso contra a Austrália
Seleção em amistoso contra a Austrália - Thais Magalhães/CBF

Por Tayna Fiori

A seleção brasileira feminina entrou em campo na manhã deste sábado, no horário de Brasília, para amistoso contra a Austrália. A amarelinha saiu com a derrota por 3 a 1, o único gol foi marcado pela Adriana.

Com um time diferente, a técnica Pia Sundhage foi em busca de manter uma invencibilidade que ocorria desde os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

As onze iniciais foram a goleira Lelê, as zagueiras Antônia e Érika, laterais Bruninha e Tamires, meias Ana Vitória, Andressa Alves, Kerolin e Ary Borges; e atacantes Ludmila e Gio Queiroz.

No começo do jogo, a linha defensiva funcionou de uma maneira muito positiva, conseguindo marcar bem e impedir grandes conversões das australianas. A Lelê, goleira do Benfica, foi um dos grandes destaques ao longo do jogo.

O primeiro tempo foi uma partida mais equilibrada, mesmo com a Austrália arriscando mais ao gol, o Brasil ainda conseguiu se movimentar melhor pelas laterais.

No entanto, com as mudanças para o segundo tempo, a linha defensiva ficou um pouco abaixo e desatenta em campo. Deixando a Austrália mais livre e sozinha para marcar. Fazendo assim com que tivesse domínio da partida.

O meio de campo acabou não se encontrando nesse jogo e fez com que as atacantes fossem prejudicadas. Então, a seleção brasileira ainda não conseguiu mostrar o seu tudo por completo.

Os gols da Austrália foram marcados pela Polkinghorne, Mary Fowler e Van Egmond. Ao todo, as seleções se enfrentaram 20 vezes, sendo 11 vitórias da Austrália, oito do Brasil e apenas um empate.

As duas se reencontram na terça-feira (26) para o segundo amistoso dessa data FIFA.

O que melhorou e o que pode melhorar?

Se formos considerar desde o momento que a Pia Sundhage foi anunciada até agora, a seleção brasileira apresenta um grande crescimento. Nesse meio período, estamos vendo a saída de atletas, como Formiga e Cristiane, e entrada de novos nomes, como Bruninha e Angelina.

Isso faz com que a amarelinha precise encontrar novamente o seu esquema dentro de campo e trabalhe com o que tem. É interessante pontuarmos que, normalmente, as atletas que estão tendo novas oportunidades, são as que mais brilham e nos afirmam que o futuro está em boas mãos, como aconteceu hoje com a Antônia e Bruninha.

A defesa, que era algo muito bagunçado quando falamos na última Copa do Mundo, já tornou-se mais sólida e com sequências positivas.

No entanto, a Seleção ainda se "amarra" em um modelo de só conseguir jogar se tiver a maior poncentagem de posse de bola e o mesmo esquema efetivo em campo.

Talvez, para não matar a criatividade e ainda acertar a velocidade dentro de campo - muito comentado pela técnica -, é preciso se desprender do que seria a seleção brasileira atualmente.

É muito difícil pensar em um novo formato e entender se a Pia teria carta branca para realizar isso, só que a partir do momento que você quer ganhar títulos e ser como as maiores, é algo que tem que ser pensado.

O ponto mais importante é ter uma ideia coletiva em primeiro momento, para depois você colocar o peso da individualidade. O que vimos nessa partida contra a Austrália foi totalmente ao contrário.

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