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Ninguém quer ganhar o BR-21?

Tropeços da turma de frente reabrem o Brasileirão?

Artur, do Red Bull, marcou golaço no empate contra o Flamengo
Artur, do Red Bull, marcou golaço no empate contra o Flamengo

Por Mauro Beting

O Brasileirão não é o melhor campeonato do mundo. Há muito tempo está longe do nível do futebol pentacampeão planetário. Mas, entre as maiores liga do mundo, não tem nenhuma tão equilibrada. Ainda que muitas vezes nivelada por baixo.

Numa rodada em que os três maiores favoritos ao título perdem pontos, incluindo o jogo do líder contra o lanterna absoluto do BR-21, a prova que as distâncias não são tão grandes não consegue ser derrubada nem por terraplanista. Ainda mais com a CBF ha décadas punindo as equipes mais responsáveis e mais competentes.

A bola não parar durante Data Fifa é uma excrescência institucionalizada do futebol brasileiro. Não pune só o melhor time do país, o Flamengo - como só parecer ver seu treinador e seu presidente. Atlético Mineiro, o grande líder, e o Palmeiras que vai caindo na tabela, também foram prejudicados pelos estrangeiros chamados por outras seleções para as Eliminatórias para a Copa do Mundo.

Mas quem de fato é detonado pelo calendário insano é todo o futebol brasileiro.

Pela circunstâncias, o Galo pode até celebrar o gol de Sasha no final que garantiu um ponto em Chapecó. Tinha como ter sido pior para o Atlético em mais um jogo em que não jogou bem em um gramado pesado. O cansaço pregou o incansável Hulk. E tem tirado o bolão e o fôlego de Nacho na armação.

Em Bragança Paulista, empatar com o Red Bull não é mau resultado. Marcelo Barbieri faz o mais longevo trabalho entre os treinadores da Série A. E consegue bons resultados também por ter jogadores como Artur, que de longe fez um golaço de empate contra o Flamengo que havia aberto o placar com o centroavante reserva do nível de Pedro. Mas nem o excelente banco rubro-negro conseguiu trazer um resultado melhor do interior paulista. O que não é necessariamente um mau resultado pelas qualidades do Red Bull. E nem algo impensável para um time que contava com oito desfalques, entre titulares e reservas.

O Palmeiras mais uma vez pensou pequeno, jogou menor, e atuou contra o redivivo América de Mancini como se fosse contra o Atlético no Mineirão. Apenas reativo, muito encolhido, e com mudanças tardias de Abel. Ainda assim, o palmeirense pode reclamar de gols perdidos inacreditáveis, e da não expulsão do zagueiro Eduardo quando estava 1 a 0. Gol de Roni na única jogada que esse time parece estar conseguindo fazer: bola longa para um atacante isolado se virar. Depois disso, o Palmeiras foi virado pela América que também perdeu gols, ganhou dois pênaltis que eu marcaria pelo VAR, fez um gol talvez lotérico com Patrick, mas ao menos buscou mais aquilo que o Palmeiras não tem buscado - independente do aniversário: algo possível com a camisa e elenco que tem.

No frigir das bolas, o Flamengo até não se saiu mal em Bragança. Tinha como ter sido pior para o Galo em Chapecó. Dificilmente seria pior para o Palmeiras em BH.

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